BATE PAPO NOEMIA CAVALHEIRO- IDEALIZADORA DO AMBULATÓRIO DA SÍNDROME DE DOWN E DA ASSOCIAÇÃO REVIVER DOWN
Tivemos a honra de conhecer o ambulatório sobre a síndrome de down da UFPR ( leia mais sobre abaixo) . Trabalho maravilhoso que todos precisam conhecer.
Conversamos com uma das idealizadoras do ambulatório e grande referência na área da inclusão : Noemia Cavalheiro. O ambulatório iniciou com uma assistente social, uma pediatra, uma psicologa, e uma nutricionista. Hoje é referência no assunto síndrome de down.
Neste vídeo ela conta sua história, a trajetória do ambulatório. Conversa inspiradora. Acompanhem e divulguem.
Desculpem a qualidade do vídeo.
SOBRE O AMBULATÓRIO
A Associação Reviver Down, presta atendimento a muitos pais que tem filhos com a Síndrome de Down (S.D.), e constatou que a maior dificuldade enfrentada pelos mesmos, principalmente os mais carentes, está no despreparo dos profissionais e na falta de informação adequada que venha atender as necessidades imediatas de seus filhos, para que esses possam ter uma qualidade de vida e desenvolver o verdadeiro potencial que possuem. Um diagnóstico dado de forma inadequada, insensível, sem perspectivas, pode deixar os pais perdidos, sem saber que direção tomar ou até sem força de lutar por seu filho. Além disso, para as famílias mais carentes as coisas tornam-se mais difíceis.
Procurando minimizar essa situação, a associação uniu-se ao Hospital de Clínicas da UFPR e criou em maio de 1997, o primeiro Ambulatório para a Síndrome de Down do país. Sua equipe é composta por profissionais das áreas de: pediatria, ortodontia, serviço social, psicologia, enfermagem e nutrição. O ambulatório tem apoio de outras especialidades como: cardiologia, genética, dentre outras.
A proposta do ambulatório está alicerçada no atendimento humanizado e na experiência de cada membro da equipe nessa patologia. A equipe atua de forma transdisciplinar, num mesmo espaço físico e ao mesmo tempo. A sensibilidade, o respeito a dor, o apoio, o incentivo, a informação atualizada e o acompanhamento longitudinal das crianças tem sido para essas famílias, na sua grande maioria carentes, um fio de esperança.
Ao chegar ao ambulatório buscamos as necessidades mais imediatas da criança. Procurando observar a criança como um todo, um ser bio-psico-social, agindo de forma preventiva e curativa. Muitas vezes um problema clínico ou nutricional pode ter um conjunto multifacetado de causas; como uma dificuldades da mãe em lidar com a criança ou da criança na escola, etc. Nesse momento é que a equipe mais funciona, pois na hora, procuramos checar as possíveis causas e fazer as intervenções necessárias, o que seria impossível para um profissional sozinho. Algumas vezes os familiares estão mais necessitados do atendimento do que a própria criança.
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